Sobreviventes do terremoto de outubro nas Filipinas abandonaram, nesta quinta-feira, os seus abrigos temporários integrando as deslocações em massa no país devido à aproximação do super tufão Haiyan com ventos de cerca de 330 quilômetros por hora.
As autoridades do país estão receosas com a força da tempestade que deverá atingir a costa na sexta-feira (8), influenciando o estado do tempo no centro e no sul das Filipinas, áreas ainda em recuperação do sismo de outubro que atingiu uma magnitude de 7,1.
“Esta tempestade é muito perigosa, as autoridades locais sabem disso e estão deslocando as pessoas e dando indicações para que possam estar em maior segurança”, explicou Glaiza Escullar, dos serviços de meteorologia locais, em declarações à agência AFP.
Por outro lado, disse, a zona de impacto em terra do tufão não tem montanhas que desviem a tempestade ou a força do seu impacto o que a torna ainda mais perigosa”.
Os ventos médios da tempestade estavam avaliados em 278 quilómetros por hora com rajadas de 330 quilômetros por hora, de acordo com as autoridades do centro de alerta de tufões da marinha norte-americana.
Anualmente as Filipinas são atingidas por cerca de 20 tempestades tropicais, na maioria das quais são registadas vítimas, mas a força do tufão Haiyan é a maior de 2013.
Glaiza Escullar disse também que a tempestade tem uma frente de 600 quilômetros que se espera atinja a região centro e sul das Filipinas, incluindo a ilha de Bohol, onde mais de cinco mil pessoas vivem em tendas depois das suas casas terem sido destruídas no sismo de outubro.
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