Os motoristas só dão uma olhada para a estrutura gigantesca situada nas dunas ao sul de Rishon Litsion, no sudeste de Tel Aviv de acordo com a velocidade em que passam à frente. É expressamente proibido sair da estrada de Tel Aviv para Litsion-Rishon e tomar a estrada que leva à essa instalação enorme, que está barricada e cercada por muros de cimento equipado com os mais modernos equipamentos de vigilância contra ataques terroristas e sistemas de alerta desenvolvidos pela indústria militar de Israel.
A estrutura fortaleza que é o Instituto para Pesquisas Biológicas de Israel (IIBR), onde o pais desenvolve suas armas biológicas e químicas está preparado para qualquer eventualidade de guerra química ou biológica contra seus inimigos. É a instalação militar mais secreta em Israel.
Com tanta força que é vigiado pela censura militar, que a imprensa israelense tem que recorrer a fontes ocidentais buscando por fragmentos de informação colocados à sua disposição, muito intermite
nte, por contatos especiais dentro do instituto.
Os motoristas só dão uma olhada para a estrutura gigantesca situada nas dunas ao sul de Rishon Litsion, no sudeste de Tel Aviv de acordo com a velocidade em que passam à frente. É expressamente proibido sair da estrada de Tel Aviv para Litsion-Rishon e tomar a estrada que leva à essa instalação enorme, que está barricada e cercada por muros de cimento equipado com os mais modernos equipamentos de vigilância contra ataques terroristas e sistemas de alerta desenvolvidos pela indústria militar de Israel.
A estrutura fortaleza que é o Instituto para Pesquisas Biológicas de Israel (IIBR), onde Israel desenvolve suas armas biológicas e químicas está preparado para qualquer eventualidade de guerra química ou biológica contra seus inimigos. É a instalação militar mais secreta em Israel. Com tanta força que é vigiado pela censura militar, que a imprensa israelense tem que recorrer a fontes ocidentais buscando por fragmentos de informação colocados à sua disposição, muito intermitente, por contatos especiais dentro do instituto.
Somente uma vez foi dada liberdade a imprensa israelense para discutir o que se passa por trás daquelas paredes de altíssima segurança. Isso foi em maio de 2011 quando o ex funcionário Avisha Klein entrou com uma ação contra a administração do IIBR por assédio e abuso emocional. Um empregado de longa data no instituto, Klein atuou em várias posições, uma das quais era como parte de uma equipe para desenvolver uma pomada para proteger a pele dos efeitos a partir da contaminação com o gás mostarda.
Mas este é apenas um dos muitos detalhes que vieram à luz no curso do processo, que emitiram luz sobre a natureza e o alcance do trabalho do instituto IIBR. O IIBR é composto por cerca de 300 cientistas e técnicos empregados em um ou mais dos seus vários departamentos, cada um especializado em uma área específica de pesquisa química ou biológica em geral, visando a produção de armas químicas ou biológicas.
Um desses departamentos, por exemplo, é relatado para ter desenvolvido o veneno que foi usado pela notória unidade de assassinato do Mossad, o Kidon, em sua tentativa frustrada de eliminar o chefe do Partido Hamas, Khaled Meshaal, em 1997. No entanto, se ainda resta alguma dúvida sobre a precisão das informações, o que foi relatado no Haaretz, ninguém contesta que a primeira vez que os produtos do instituto foram usados em uma operação de assassinato foi no final de 1977 quando o então primeiro-ministro Menachem Begin ordenou que o Mossad eliminasse Wadie Haddad.
O então líder da Frente Popular para a Libertação da Palestina, Haddad, foi acusado por Israel de responsabilidade pela execução de várias operações terroristas contra israelenses, a última das quais teria sido o seqüestro de um avião de passageiros de Israel a caminho de Entebbe, em Uganda, na África em 1976. De acordo com um livro publicado recentemente pelo jornalista israelense Aharon Klein, Haddad tinha um grande apreço e apetite por chocolates belgas.
O Serviço Secreto israelense, o Mossad obteve alguns desses chocolates especiais, os cobriu com um veneno inodoro e incolor de ação lenta, que foram entregues a Haddad, para seu consumo, que então vivia em Bagdá, entrega efetuada por um funcionário iraquiano que era um agente do Mossad e que tinha uma amizade com Haddad. Klein relata que a substância mortal foi desenvolvida pela primeira vez no instituto IIBR e que suas propriedades de ação lenta e indetectável por autópsia garantiu que o agente e o instrumento de morte não seriam jamais descobertos.
E, de fato, depois de uma deterioração gradual, mas grave de sua saúde, Haddad foi levado para um hospital no leste da Alemanha, onde ele foi diagnosticado com leucemia e morreu em 28 de março de 1978. Foi necessário esperaraté 32 anos para que a verdade viesse à tona: a de que a verdadeira causa da morte foi um veneno produzido pelo institudo IIBR. Não é improvável que o Mossad conduziu muitas operações de assassinato, desta forma, de modo a não deixar suas impressões digitais.
Em outras palavras, a morte aparentemente acidental de muitos indivíduos que Israel considerou como uma ameaça à sua segurança pode realmente ter sido causada por substâncias mortais produzidas pelo instituto IIBR. Provavelmente, o veneno que agentes do Mossad injetaram no líder do Hamas, Mahmoud Al-Mabhouh em Dubai, em fevereiro de 2010 tinha a sua procedência vinculada ao IIBR.
De acordo com informações que recentemente vieram à público, o instituto contém um departamento especializado na produção de vacinas contra armas biológicas. Um dos principais focos de pesquisa e desenvolvimento, era o antraz, que Israel teme que os árabes e suas organizações de resistência poderão um dia usar contra o país judeu em um confronto futuro. O instituto também tem um departamento para o desenvolvimento de remédios para minimizar e combater os efeitos das armas químicas.
A atual situação analisada pelo seu conjunto apresenta uma imagem horrível e até bizarra de uma corrida no desenvolvimento de armas químicas e biológicas até curiosa, com o instituto praticamente competindo com ele mesmo para a produção
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