Países da África Ocidental estão em alerta máximo por causa da epidemia do vírus ebola. É a maior da história da doença, que mata 90% dos infectados. A Libéria fechou quase todos os pontos de fronteira para tentar conter o alastramento do ebola. As comunidades com casos da doença estão em quarentena. Um médico morreu infectado no fim de semana e dois profissionais de saúde americanos também contraíram o vírus.
A Nigéria decretou alerta vermelho nas fronteiras do país com a notícia de que um homem morreu, depois de desembarcar em lagos. E a maior empresa aérea suspendeu os voos às regiões afetadas.
Guiné e Serra Leoa também lutam contra o vírus, que já matou 672 pessoas desde março. De cada dez pessoas infectadas, nove morrem. Os sintomas começam com a febre e levam à hemorragia. Esta médica explica que o vírus pode ser contraído no contato com sangue, suor ou até mesmo saliva - um risco para quem presta os tratamentos.
Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, os profissionais da saúde agora estão combatendo dois inimigos nas regiões atingidas pelo ebola: o vírus e o medo da população. Os moradores dizem que os médicos é que estão trazendo a doença para as comunidades. Por isso, muitos são recebidos com hostilidade.
Um médico da Organização Mundial da Saúde diz ainda que é preciso mais recursos para controlar a epidemia. "É uma emergência. Estamos lutando contra algo muito grande e que vai se tornar ainda maior”, ele diz.
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