O projeto SeaOrbiter propõe a construção de um poderoso laboratório semissubmersível para a investigação científica da vida submarina, com capacidade para até seis mil metros de profundidade.
Apesar da riqueza biológica que representa, o homem estudou apenas 10% do mundo marinho. Foi com o objetivo de aumentar este conhecimento que surgiu o projeto SeaOrbiter. Com aspecto variando entre o Nautilus, de Julio Verne, e a Enterprise, de Jornada nas Estrelas, a embarcação em forma de nave gigantesca conta com quase 60 metros de altura, mais da metade dos quais ficará submersa.
Sua construção começou em 2011, e a previsão de sua finalização é o fim do próximo ano. Projetada para flutuar verticalmente, seguindo as correntes do oceano, a SeaOrbiter conta também com um par de hélices capaz de modificar sua trajetória e manobras em aguas fechadas. Além disto, está capacitada para produzir toda a energia necessária para seu funcionamento, detectar e desviar de outras embarcações. A tecnologia ultra moderna foi projetada para enfrentar graves mudanças climáticas.
O gigantesco laboratório marinho servirá como uma imensa plataforma móvel de pesquisa residencial no fundo dos oceanos, permitindo o estudo da biodiversidade marinha, do clima, dos oceanos e do controle das espécies. Para isto, contará com oficinas, laboratórios especializados e alojamento, com direito a um balcão pressurizado para apoio de mergulhadores.
Diferente da operação dos submarinos e outras iniciativas destinadas ao estudo oceanográfico, o SeaOrbiter permanecerá em constante atividade, sem deixar os mares.
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